o problema de viver sem bussola, sem direcções, sem rumo, é nunca saber que fazer. Que escolhas é que tenho? E se cometo uma escolha errada? Durante muitos anos fui ingénua, todo o mundo era perfeito, as pessoas gostavam de mim porque sempre fui simpatica, sempre fui de dizer olá mesmo a quem não conhecia na rua, e prontos, a vida corria-me bem. A minha mãe não se zangava comigo, era uma filha exemplar. Contínuo a ser tudo isto, mas a cada dia que passa parece cada vez mais que o mundo está a rodar, não sei, mas está perto dos 180º, o facto de sempre ter sido tao ingénua fez-me acreditar que as pessoas que considerava minhas amigas iam estar sempre lá para mim, pensei que confiassem em mim, mas não. Eu faço questão de que as pessoas mais próximas, (e apenas as mais próximas) saibam o que se passa na minha vida, embora nunca seja nada de emociante, mas faço isso.  A partir do momento em que quebram todo o tipo de confiança que tinham comigo, esqueçam, não ha nada mais de mim para dar. Não me afasto, deixo que as pessoas perguntem que se passa. Nem sempre as pessoas realmente se preocupam contigo. Se reparares, quando cais toda a gente pergunta como estás, para te ajudar a levantar quem é que está lá? Muito pouco sujeito.